O delegado Clayton Leão Chaves, titular da 18ª Delegacia da cidade de Camaçari, na Bahia, foi morto enquanto dava uma entrevista ao vivo para rádio Líder FM. Segundo a Polícia Militar, Leão foi baleado dentro do carro e dava entrevista sobre a segurança da cidade.
De acordo com a rádio, os radialistas Marco Antonio e Raimundo Rui chegaram a ouvir estampidos de tiros. O delegado interrompeu a entrevista e disse: “Pera aí, pera aí". De repente uma voz feminina começou a gritar por socorro em tom de desespero. Era a voz da mulher do delegado que presenciou o crime.
Leão chegou a ser levado ao Hospital Geral de Camaçari, mas não resistiu aos ferimentos. O delegado foi morto quando falava de segurança e dizia que a cidade de Camaçari está melhor em termos de segurança.
As polícias Civil e Militar fazem operação nesta quarta-feira para capturar os criminosos. Fazem parte da operação, policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, da Delegacia de Homicídios, da Superintendência de Inteligência da SSP, dentre outras unidades. O delegado geral da Polícia Civil, Joselito Bispo está coordenando as investigações.
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
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Compartilhando dessa opinião, Cláudia Neves, radialista comunitária da Heliópolis, em São Paulo, acredita que a digitalização das rádios em nada vai beneficiá-los: “O nosso sinal ficaria péssimo se digitalizado e as grandes emissoras ainda aumentariam o delas”. Cláudia foi ao seminário se informar. Ela diz que em São Paulo, as rádios comunitárias estão fragilizadas pelas dificuldades de sobrevivência, mas que pretendem se mobilizar para o tema da digitalização.
O mesmo ocorre no Pará. O também radialista Antônio Marques fala sobre as condições de sua emissora, em Tucuruí. Os problemas, comuns as rádios comunitárias como um todo, começam com a lei e o decreto que regulamentam essas emissoras (Lei 9.612/ 98). O alcance máximo permitido, de 1Km de raio, não é suficiente para atender as demandas da comunidades. “A discussão ainda é medíocre e quase não existe”, diz ele referindo-se ao seu Estado.
Para o professor da Faculdade de Comunicação da UnB Fernando Paulino “deve haver, a partir de agora, uma maior preocupação e mais debates em torno do aumento no número de canais, com o alcance de sinais e com o acesso de rádios públicas e comunitárias. O território brasileiro é muito grande e existe um grande número de rádios comunitárias. Elas devem ser consideradas”.
Takashi Tome assume que um modelo adequado seria um desenvolvido para o Brasil. Levando em conta as nossas necessidades específicas. Mas, infelizmente, isso esbarraria em um grande obstáculo: “Falta de massa crítica”, constata. Ele explica que aqueles que seriam capazes de desenvolver o sistema estão envolvidos com a TV Digital. “Precisamos então ser realistas”, diz. Segundo Tome, a solução é que a sociedade trace claros objetivos para uma rádio digital e que façam disso uma exigência. Ele menciona alguns objetivos que devem ser buscados: melhor qualidade de som, interatividade, maior número de emissoras e pouca interferência.
Matéria editada.
Fonte:Observatório do direito a comunicação
O mesmo ocorre no Pará. O também radialista Antônio Marques fala sobre as condições de sua emissora, em Tucuruí. Os problemas, comuns as rádios comunitárias como um todo, começam com a lei e o decreto que regulamentam essas emissoras (Lei 9.612/ 98). O alcance máximo permitido, de 1Km de raio, não é suficiente para atender as demandas da comunidades. “A discussão ainda é medíocre e quase não existe”, diz ele referindo-se ao seu Estado.
Para o professor da Faculdade de Comunicação da UnB Fernando Paulino “deve haver, a partir de agora, uma maior preocupação e mais debates em torno do aumento no número de canais, com o alcance de sinais e com o acesso de rádios públicas e comunitárias. O território brasileiro é muito grande e existe um grande número de rádios comunitárias. Elas devem ser consideradas”.
Takashi Tome assume que um modelo adequado seria um desenvolvido para o Brasil. Levando em conta as nossas necessidades específicas. Mas, infelizmente, isso esbarraria em um grande obstáculo: “Falta de massa crítica”, constata. Ele explica que aqueles que seriam capazes de desenvolver o sistema estão envolvidos com a TV Digital. “Precisamos então ser realistas”, diz. Segundo Tome, a solução é que a sociedade trace claros objetivos para uma rádio digital e que façam disso uma exigência. Ele menciona alguns objetivos que devem ser buscados: melhor qualidade de som, interatividade, maior número de emissoras e pouca interferência.
Matéria editada.
Fonte:Observatório do direito a comunicação
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No mês em que completa 45 anos, a Globo teve presentes de aniversário nem tão agradáveis. O primeiro foi a repercussão polêmica do vídeo de comemoração do acontecimento – suspeito de fazer propaganda para José Serra. O outro, pior: a emissora teve neste mês de abril a média de audiência mais baixa da década.
No período avaliado, a Globo teve audiência média de 16,8 pontos por dia. A melhor marca da década veio em 2004, quando registrou 21,7 pontos – que serviriam de estímulo para alcançar os tão sonhados 22 pontos. Antes, a emissora vinha crescendo significativamente: em 2000, a média foi de 20 pontos; em 2002 subiu para 20,3 e, em 2003, para 21 pontos.
Porém, a descida começou mesmo a partir de 2007, quando a média diária da Globo ficou nos 18,7 pontos, passando para 17,4 em 2008 e 2009 – que a emissora ainda espera bater neste ano.
Apesar dos números, a queda de audiência não é privilégio da Globo. O hábito de consumo de mídia dos brasileiros tem se alterado com o fácil acesso a novas mídias e possibilidades de se alimentar de conteúdo farto em várias plataformas.
Pesquisa de dezembro de 2009 aponta que o número de TVs ligadas caiu 66% na média anual em 2000, no horário nobre, para 59% em 2009. Até 21 de novembro, a queda chegou a sete pontos (mais dois chegariam a audiência da Record).
O Ibope avaliou as possibilidades para o desinteresse pela TV aberta, que vão da programação, o crescimento da internet, o fácil acesso ao DVD e os dias quentes. A conclusão é que a TV não perde apenas para o botão de "off" dos aparelhos, já que o Instituto atribui a queda aos chamados outros canais, nos quais se incluem (DVDs, videocassete, videogame e PC).
O DVD é uma das mídias que mais rouba telespectadores da TV, especialmente da Globo e do SBT. Em 2001, o total de televisores sintonizados em "outros aparelhos"no horário nobre era de 0,6%. Neste ano, já chegou a 3,8%, maior do que a audiência da Band, quarta maior rede aberta. As TVs sintonizadas em "outros canais", em 2001, foi de 3%, mas neste ano já subiu para 5%.
Além de perder sete pontos com os aparelhos desligados, as redes abertas também perderam dois pontos para os "outros canais" e mais três para outros aparelhos.
Fonte:Observatório do direito a comunicação