O Facebook Messenger é uma opção para quem quer se comunicar com os contatos do Facebook, mas sem carregar um navegador para isso. Para usá-lo, basta fazer o login com sua conta da rede social. A ferramenta mostra a sua lista de contatos, os principais eventos de sua conta e os novos pedidos de amizade.

Comunicação rápida

A principal vantagem da ferramenta, perante o próprio Facebook, é a agilidade. Em poucos cliques, pode-se conversar com o contato desejado. Outro ponto positivo é a pouca quantidade de memória que utiliza, aproximadamente 17 MB. Como comparação, o Google Chrome 24, com o Facebook aberto, utiliza mais do que 60 MB. Portanto, se você quer apenas bater um papo com seus amigos, é bem mais simples utilizar o Facebook Messenger do que o site convencional.

 



O preço da leveza

Simples, a ferramenta acabou deixando de oferecer recursos mais básicos do Facebook, como as detalhadas configurações da rede - além de não permitir a troca de arquivos. As únicas configurações disponíveis são desativar o som das conversas e marcar a ferramenta para iniciar com o Windows. Essa última só aparece na hora da instalação - depois não tem como alterá-la.

Mesmo com estas deficiências, o Facebook Messenger consegue cativar usuários da rede, principalmente quem não quer (ou não pode) comprometer o desempenho do PC por causa de uma conversa casual. Se você não se importa muito com o peso de um programa, o Windows Live Messenger (MSN) 2012 também oferece integração com os contatos do Facebook. Além de reunir os amigos do próprio MSN.

Informações: www.superdownloads.com.br


São Paulo - O relator da subcomissão de rádio digital da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT), deputado Sandro Alex (PPS-PR) apresentou no último dia 19, o seu relatório final acerca dos estudos da subcomissão sobre os testes realizados com dois padrões, o europeu IBOC e o americano HD Radio. Acesse o documento aqui.

Se o Ministério das Comunicações, auxiliado pelo Conselho Consultivo de Rádio Digital, decidiu não escolher ainda qualquer dos dois padrões por entender que os testes realizados até aqui não foram suficientes, Sandro Alex pondera que a postergação dessa decisão tem acarretado graves consequências, entre as quais a dificuldade do Minicom em encontrar emissoras dispostas a participar de novos testes, "evidenciando que é chegada a hora de uma decisão, sob pena de desperdiçar todo o esforço despendido até aqui".

E a escolha do deputado, a ser referendada pelos demais membros da subcomissão, foi pelo padrão HD Radio. Segundo o deputado, o HD Radio já foi adotado por milhares de emissoras nos EUA e no México e, por isso, o número de receptores comercializado é amplamente superior ao do concorrente, IBOC.

Além disso, o sistema evoluiu a pedido da subcomissão para a recepção em telefones celulares o que torna os mais de 260 usuários da telefonia móvel no Brasil potenciais ouvintes do rádio digital. Embora o deputado recomende a escolha do padrão europeu, segundo ele, as emissoras não devem ficar restritas a uma única tecnologia. Dessa forma, as emissoras que operam em ondas médias, curtas e tropicais poderiam adotar outro sistema que contemplasse essas faixas.

"Portanto, o Brasil não deve adotar um modelo com exclusividade, nem os países de origem dos sistemas o fazem, mas, sim, permitir que as emissoras adotem os parâmetros que melhor atendam às suas características e aos ouvintes, pois a digitalização do rádio representa não só uma nova oportunidade de negócio para as emissoras, mas também a oportunidade de desenvolvimento de políticas públicas inovadoras", finaliza Sandro Alex.

Informações: exame.abril.com.br
Cerca de 5 mil detentos do Ceará ganharam um canal de comunicação direta com familiares e a sociedade. Desde o início do ano eles têm a oportunidade de ouvir, diariamente, a programação da Rádio Livre, uma emissora criada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) que já atinge seis penitenciárias com programação musical, serviços de utilidade pública, dicas de saúde e de leitura, educação, cultura e orientações jurídicas.

A programação da emissora chega às penitenciárias  da região metropolitana de Fortaleza, de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 19 horas, por meio de caixas de som distribuídas nos corredores e pátios das unidades prisionais.

Um dos programas de maior audiência é o ''Se Intera'' (se liga), um programa de variedades comandado por Cíntia Corvelo, que cumpre pena em regime semiaberto em Fortaleza. No programa, são veiculados “spots” com resumos de novelas, dicas de filmes e serviços de utilidade pública. Às quartas-feiras, o programa tem uma hora de duração e, ao vivo, transmite música, dicas de cultura, recados de parentes e familiares e informações sobre saúde e direito, além de horóscopo.

Aluna do 4º semestre do curso de história da Universidade Federal do Ceará, Cíntia nunca tinha trabalhado em rádio até julho deste ano, quando foi convidada para participar do programa, após ter passado para o regime semiaberto. “Meu único contato com rádio foi quando dei entrevistas por ter sido a primeira interna a usar tornozeleira eletrônica para cursar a faculdade em março de 2012”, explicou a locutora que desde junho cumpre pena no regime semiaberto, por coautoria de homicídio.

Na avaliação de Cíntia, a Rádio Livre é muito mais do que um veículo de entretenimento e tem uma grande importância na ressocialização dos detentos, aproximando-os das famílias. “A rádio foi muito bem aceita em todas as unidades prisionais e se transformou em uma ponte entre a liberdade e o cárcere”. Segundo ela, os quadros do programa com maior audiência, além dos recados dos familiares, são o horóscopo e o resumo das novelas. “Algumas unidades não têm biblioteca, mas eu sempre dou dicas de leitura no programa. O presídio não pode ser um vazio cultural”, completou Cíntia que recebe 75% do valor do salário mínimo pelo trabalho na rádio.

Por meio da internet, a programação, que é feita no estúdio da Sejus, chega simultaneamente às Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) II, III, IV de Caucaia, na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, e no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPF). Para dar mais dinâmica à rádio, os momentos musicais são intercalados com notícias de interesse dos detentos, atividades programadas, recados e mensagens de familiares.

Com o slogan “ Rádio Livre, a liberdade está no ar”, a rádio também se transformou num canal de comunicação eficiente. "Precisávamos chegar de forma direta aos internos do sistema penitenciário para falar sobre ressocialização. Muitas vezes, eles só têm atenção dos meios de comunicaçãopelo viés da violência. Queríamos mostrar que há espaço para eles em outras áreas, como educação, saúde, esporte, mensagens de parentes, assuntos que os conectem com outras realidades e oportunidades. Acreditamos que o preso pode ser protagonista de uma nova história", explica a secretária da Justiça e Cidadania do Ceará, Mariana Lobo.

Projeto da assessoria de comunicação da Sejus, a rádio foi remodelada e ganhou novo formato em março deste ano. Até então, ela só veiculava música ambiente e recados de familiares para os internos da CPPL II. “Além de música, incluímos programas de educação, de orientações jurídicas, programas de saúde, notícias, reflexões religiosas e programa de entretenimento. É impressionante, mas na hora dos recados, faz-se um enorme silêncio nos presídios. Depois de ouvi-los, os internos, batem palmas”, acrescentou o jornalista.”, informou o jornalista Felipe Sampaio, da Sejus.

Os detentos participam enviando sugestões de programação, pedidos de música e perguntas aos apresentadores. Em cada unidade prisional onde a rádio chega há uma caixa onde são depositadas os pedidos dos detentos. Os familiares também participam ativamente gravando mensagens e recados e têm acesso à programação por meio da internet, no site da Sejus (www.sejus.ce.gov.br). A expectativa é de que outras penitenciárias também recebam o sinal da rádio. A ampliação do projeto prevê a inclusão do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II e a Casa de Privação Provisória de Liberdade I.

Informações: G1
Os sindicatos de jornalistas gregos anunciaram nesta terça-feira (24/9) uma greve em todos os veículos de comunicação públicos e privados para protestar contra o fechamento da ERT, emissora estatal de rádio e TV, bem como o corte de pessoal.

De acordo com a rádio Voz da Rússia, a pedido da Federação Pan-helênica de Sindicatos de Jornalistas, do Sindicato de Funcionários de Rádio e da Televisão da Grécia e da Federação Pan-helênica da Mídia durante 3 horas não serão veiculadas notícias, exceto relatos de protestos em curso no país.

Os profissionais realizam protesto no âmbito da greve de 48 horas anunciada pela maior associação sindical do setor público para protestar contra as próximas demissões de funcionários públicos e medidas de austeridade.

Informações: portalimprensa.uol.com.br
São Paulo - Depois de um longo período de testes de dois padrões tecnológicos de rádio digital, o DRM europeu e o HD Radio norte-americano, o conselho consultivo do rádio digital chegou à conclusão que ainda não é possível optar por nenhum dos dois caminhos, o que foi referendado pelo Ministério das Comunicações no ano passado. Isso porque os parâmetros técnicos utilizados para os testes geraram resultados aquém da expectativa do governo e das emissoras, como a diminuição da área de cobertura do sinal.

Mas o assunto, entretanto, não foi enterrado pelo Ministério das Comunicações, que já programa uma nova bateria de testes. "Uma questão absoluta para a digitalização efetiva é a cobertura. Emissora que perde cobertura perde importância. Um meio de comunicação como rádio, que tem como característica fundamental o seu papel inclusivo, não pode se dar ao luxo de perder cobertura. É com essa expectativa que temos pensado essa segunda bateria de testes", disse o diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Serviços do Minicom, Octavio Pierante, durante audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado convocada para discutir o assunto.

Mas não é apenas a questão tecnológica que ainda precisa ser resolvida. A transmissão digital oferece ao radiodifusor a possibilidade de fazer multiprogramação e de transmitir dados, além da melhoria da qualidade do sinal. As emissoras privadas, contudo, ainda não identificaram um modelo de negócio que possa fazer frente aos investimentos necessários para a digitalização. A falta de recursos é ainda mais grave para os empresários das rádios AM, onde a queda na receita publicitária é mais acentuada. "O setor vive crise comercial e financeira. Até o momento, o radiodifusor só vê custos, não vê um modelo de negócios viável", resume o engenheiro da Abratel, André Felipe Trindade.

Segundo ele, uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) mostrou que 35% das emissoras ainda utilizam transmissores valvulados e 32% têm transmissores com mais de dez anos de uso. Nessas condições, a digitalização pode custar até R$ 250 mil. De acordo com a mesma pesquisa, contudo, 81% das emissoras não têm capacidade de investimento que alcance US$ 150 mil.
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De acordo com a gerente de tecnologia da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Monique Cruvinel, nenhum dos padrões está pronto, e também há dúvidas sobre o modelo de negócios e incertezas em relação à política industrial. "Multiprogramação não é obvia, é preciso capacitação. Como vamos operar essas mudanças, como vamos pagar essa conta?", questiona ela.

Informações: exame.abril.com.br
O caminho da digitalização das rádios ainda pode ser longo no país. Em audiência pública nesta terça-feira (17) na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicações e Informática (CCT), especialistas mostraram os resultados ruins dos primeiros testes realizados e o desinteresse das emissoras de rádio em participar de novos testes.

Para o senador Walter Pinheiro (PT-BA), a digitalização da rádio é imprescindível, mas antes de escolher o padrão tecnológico, é necessário promover a universalização, a ampliação da cobertura para que toda a população tenha acesso a esse meio de comunicação.

– É preciso que adotemos um padrão que nos coloque em sintonia com o que está acontecendo no mundo, sintonizar de maneira que a gente ganhe escala, consequentemente reduza preço, que a gente ganhe as condições de produção industrial no Brasil – disse.

Pinheiro disse ainda que o país não pode repetir o erro cometido no debate sobre a televisão digital de discutir qual o padrão tecnológico será adotado sem discutir quais são as necessidades do país.

Para o senador Anibal Diniz (PT-AC), autor do requerimento da audiência pública, o governo parece estar alheio à importância estratégica da rádio no país.

– Como pode a gente não ter uma política, sabendo que o governo continua sendo o grande anunciante, para identificar onde estão os veículos de comunicação e fazer uma associação no sentido de: vamos investir, mas, em contrapartida queremos que amplie a potência, queremos a digitalização, queremos que evolua tecnologicamente? – questionou.

Testes insatisfatórios

De acordo com o diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliação de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações (MC), Octavio Penna, os primeiros testes realizados entre 2010 e 2012 mostraram que a rádio digital teria uma cobertura menor que a rádio analógica.

Penna explicou que não existe a intenção de desligar o sinal analógico para ficar apenas com o digital, mas de trabalhar com os dois sinais simultaneamente. Para isso, existe um limite de potência para a rádio digital não causar interferências no sinal analógico. O ministério fez testes tanto com o sistema HDRadio – padrão utilizado nos Estados Unidos e desenvolvido pela empresa Ibiquity – e com o DRM (Rádio Digital Mundial ou Digital Radio Mondiale, em inglês), padrão desenvolvido na Europa.

O Conselho Consultivo do Rádio Digital, criado em 2012, acompanha os resultados desses testes. De acordo com Penna, o MC quer fazer novos testes, adotando critérios mais precisos e específicos, mas não está havendo interesse das emissoras em participar das experiências.

- Temos confiança de que esses sistemas funcionam, a questão é encontrar a melhor configuração possível para esse funcionamento – afirmou Penna.

Vantagens e Custos da Digitalização

A rádio digital traz benefícios como a melhor qualidade do áudio e a possibilidade de multiprogramação, ou seja, no mesmo canal ou frequência, pode haver diversas programações. Além disso, há o canal de dados, em que podem ser disponibilizadas informações adicionais e aplicativos diferenciados, como notícias e a escalação do time de futebol que está jogando, por exemplo.

De acordo com a gerente de tecnologia da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Monique Cruvinel, os radiodifusores estão divididos. Um grupo está muito interessado na digitalização e outro não vê nos benefícios da rádio digital uma compensação pelos altos custos d a implantação de um modelo novo. Esse último segmento tem apostado na internet para suprir muitos dos serviços que a digitalização ofereceria.

– Existe um interesse, mas existe ainda essa questão do medo de que [a digitalização] não vai ser viável. E esse medo impede que muitas emissoras se coloquem na vanguarda – disse.

Segundo o engenheiro de Sistemas de Comunicação da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), André Trindade, uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) mostrou que 81% das emissoras de rádio não têm condições de investir na digitalização.

– O investimento, segundo essa pesquisa, pode chegar à casa de US$ 150 mil – afirmou.

Isso acontece porque a maioria das emissoras possuem transmissores muito antigos, com mais de dez ou 20 anos, o que exigiria a troca dos transmissores.

Rádios Comunitárias

A legislação rígida sobre as rádios comunitárias foi também criticada na audiência pública pelo representante nacional da Associação Mundial das Rádios Comunitárias (Amarc), Pedro Martins, e pelos senadores Walter Pinheiro e Anibal Diniz.

Segundo Martins, o Brasil é um dos poucos países no mundo que criminaliza a rádio ilegal de baixa potência. Ele disse esperar que a discussão sobre a rádio digital também sirva para repensar o modelo de comunicação adotado no país, que concentra os meios de comunicação nas mãos de poucos empresários.

– Isso impede que grande parte da população tenha acesso a esse direito que a gente considera um direito humano, a comunicação – afirmou.

Martins ressaltou a importância das rádios comunitárias em momentos de tragédias naturais, como as tempestades que aconteceram na região serrana do Rio de Janeiro em 2011.

– A rádio comunitária de Nova Friburgo foi um dos principais veículos de comunicação que ajudou a achar corpos, achar parentes – relembrou.

Desenvolvimento da Indústria

O chefe de gabinete da Diretoria Geral da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Bráulio Ribeiro, disse que a empresa acredita na digitalização do rádio no país e tem se colocado à disposição para novos testes. No entanto, entende que é preciso investir na indústria de transmissores e receptores digitais e definir um modelo de negócios e de serviços para o rádio digital.

– A indústria está parada. A indústria não sabe se produz transmissor analógico, não sabe se começa a produzir transmissor digital, não sabe se produz transmissor digital para HD Rádio, para DRM, não sabe o que fazer – afirmou.

Ele defendeu a digitalização e ressaltou o papel fundamental da rádio no país, que, em determinadas regiões é o único meio de comunicação acessível para as pessoas.

Informações:  Senado
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que J.S.J., acusado de transmissão de rádio clandestina, não responderá a processo criminal. A decisão foi tomada após atuação da Defensoria Pública da União (DPU) em favor do réu.

J.S.J. operava uma pequena rádio no interior do Estado do Amazonas sem concessão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele foi denunciado pelo Ministério Público com base no Artigo 183 da Lei 9.472/97, que prevê pena de dois a quatro anos de prisão para quem desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação.

O caso percorreu várias instâncias do Poder Judiciário até chegar ao Supremo. De acordo com a Segunda Turma, J.S.J. não deveria responder processo em função do princípio da insignificância, por meio do qual a Justiça não pode ser acionada em casos de menor gravidade, onde não há grande risco para a sociedade.

O princípio da insignificância penal foi aplicado porque a rádio operava com um transmissor de 20 watts, considerado de baixa potência. Por isso, não havia a possiblidade de interferência em sinais de avião, serviços de emergência ou outras rádios.

Segundo o defensor Esdras Santos Carvalho, que atuou no caso, “a rádio funcionava como rádio comunitária, sendo o único meio de comunicação do local em que atuava”. Ele explicou que a falta de concessão da Anatel não é motivo para que J.S.J. responda processo.

Na decisão, a Segunda Turma do STF afirma que “o bem jurídico tutelado pela norma – a segurança dos meios de telecomunicações – permaneceu incólume, não tendo sofrido qualquer lesão”. Também foi citado que “a rádio em questão era operada para prestar serviços comunitários, o que demonstra também o reduzidíssimo grau de reprovabilidade e ausência de periculosidade social da conduta do paciente”. Além disso, pesou o fato de que outras decisões do STF já foram tomadas no mesmo sentido.

DPU atua em casos semelhantes

De acordo com o defensor Esdras Carvalho, é comum a atuação da Defensoria Pública da União em casos de pessoas que operam rádios comunitárias e são processadas. Entre outras atribuições, a DPU atua em defesa daqueles que não têm condições de pagar advogado, especificamente em causas na Justiça Federal, onde são julgados os processos relacionados à radiodifusão clandestina.

“Além da defesa em processos cíveis e criminais, também atuamos na esfera extrajudicial, defendendo a pessoa em processo administrativo na Agência Nacional de Telecomunicações [Anatel]”, disse o defensor.

Informações: www.ambito-juridico.com.br
O compartilhamento e a retransmissão de sinal de internet não configuram atividades de telecomunicações, mas “Serviço de Valor Adicionado”, fato que não caracteriza crime de desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação, tipificado no artigo 183 da Lei 9.472/1997.

Com essa fundamentação, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região entendeu não existir irregularidade nos serviços prestados por empresas que retransmitem sinal de internet via rádio. O Ministério Público Federal buscava a condenação destas empresas sustentando que “na prestação de serviço de provedor de internet via ondas de rádio estão embutidos, na verdade, dois serviços, um de valor adicionado e outro de telecomunicações”.

Os argumentos do MPF foram contestados pelo relator, juiz federal convocado Carlos D’Avila Teixeira. “Primeiro, porque a conduta narrada parece ser irrelevante jurídico-penalmente. No caso dos autos, bastou a simples instalação de uma antena e de um roteador wireless para que fosse possível a efetiva transmissão de sinal de internet por meio de radiofrequência. Portanto, a conduta do réu resume-se à mera ampliação do serviço de internet banda larga regularmente contratado, o que não configura ilícito penal”, explicou.

Ainda segundo Teixeira, não ficou constatada nenhuma interferência radioelétrica efetiva que pudesse lesar o bem jurídico tutelado, equipamentos apreendidos, visto que não houve perícia nestes equipamentos. “O preceito típico-incriminador citado pela denúncia consiste na transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios óptico ou qualquer outro processo eletromagnético de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza. Rigorosamente, em face da disciplina legal, não me parece ser adequada à hipótese o compartilhamento de sinal de internet”, ponderou o relator. A decisão foi unânime. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.

0022302-14.2012.4.01.3500
Informações: Conjur
O vereador apucaranense Luiz Magalhães (PT) foi encaminhado ao Hospital da Providência por uma ambulância de socorristas após ter sido supostamente agredido fisicamente pelo radialista Márcio Gomes, conforme informações da Polícia Militar (PM). Márcio Gomes nega a acusação e afirma que foi Magalhães quem teria partido para cima dele e lhe dado socos.

Magalhães foi atendido incialmente pelo próprio prefeito Beto Preto (PT), que é médico. Segundo o prefeito, o vereador é hipertenso e teve taquicardia.

Após o entrevero, Márcio Gomes se evadiu do local e foi até a 17ª SDP, onde registrou boletim de ocorrência contra o vereador. O presidente da Câmara, verador José Aírton de Araújo, o "Deco" (PR), confirmou que houve a confusão no Legislativo Municipal.

"Isso que o Márcio está fazendo já passou dos limites aceitáveis", afirmou Vítor Hugo Magalhães, filho do vereador Magalhães.

Já o radialista Márcio Gomes afirmou que foi o vereador quem teria partido para cima dele quando o mesmo estava na cantina da Câmara, ao lado da vereadora Telma Reis (PMDB). "Ele se desiqulibrou e caiu assim como eu também caí, mas antes o Magalhães me deu um chute. A própria vereadora Telma pediu que eu me retirasse do local. Quem conhece a minha índole sabe que não sou de agredir ninguém", disse Gomes em entrevista à rádio Nova AM.
Informações: tnonline.com.br
A radialista Lori Welbourne fez topless enquanto entrevistava o prefeito da cidade canadense de Kelowna, Walter Gray. Lori deixou os seios à mostra ao entrevistar o político para o Dia do Topless, que é comemorado no dia 25 de agosto.

Um vídeo publicado no YouTube mostra o prefeito canadense nem um pouco surpreso com a iniciativa da repórter. Walter Gray chegou a segurar o microfone enquanto Lori tirava a blusa.

Veja o vídeo:

A operadora Oi corre o risco de sofrer uma nova suspensão pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desta vez, o motivo é uma acusação do órgão regulador, que afirma que a companhia pratica "venda casada" com seu serviço de banda larga. A empresa estaria combinando assinaturas de Internet com outros serviços, como telefone fixo e TV a cabo, por preços muito inferiores aos mesmos servidos quando contratados individualmente.

A operadora Oi corre o risco de sofrer uma nova suspensão pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desta vez, o motivo é uma acusação do órgão regulador, que afirma que a companhia pratica "venda casada" com seu serviço de banda larga. A empresa estaria combinando assinaturas de Internet com outros serviços, como telefone fixo e TV a cabo, por preços muito inferiores aos mesmos servidos quando contratados individualmente.

Com descumprimentos de exigências da Anatel, Oi pode ser multada por venda casada (Foto: Reprodução)Com o descumprimento de exigências da Anatel, Oi pode ser multada por venda casada (Foto: Reprodução)

A venda casada é proibida no Brasil pelo Código de Defesa do Consumidor. A prática é caracterizada quando um produto ou serviço só pode ser adquirido se o cliente contratar um outro. A Anatel já havia aplicado, em 2010, uma multa à Oi, que estava se utilizando da prática ilegal. Porém, segundo o relator da Agência, Marcelo Bechara, um relatório publicado em 2011 mostra que, mesmo depois da punição, o grupo de telecomunicações não cumpriu as exigências propostas no ano anterior.

Assim, de acordo com o documento apresentado na semana passada, a Oi será fiscalizada pela agência reguladora, que irá verificar se a determinação está sendo ou não cumprida. Se for comprovado que a companhia ainda não segue as exigências, os serviços de comercialização de banda larga da operadora serão suspensos.

Em nota, a Oi informou que não faz a venda casada de seus serviços e que cumpre rigorosamente a regulamentação da Anatel. No comunidado, a empresa informa ainda que não sabe ainda se vai recorrer da decisão. Em 23 de julho, a Anatel já havia proibido as vendas de novas linhas da Oi, juntamente com a TIM e a Claro, que apresentavam problemas na qualidade do sinal.

Informações: TechTudo

Uma rádio teve a programação suspensa por ordem da Justiça durante as eleições que acontecem em Goiatuba, no sul de Goiás, neste domingo (1º). Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a juíza eleitoral da 38ª Zona, Sabrina Rampazzo, considerou que o veículo de comunicação estava emitindo “comentários tendenciosos”. Ninguém foi preso. Apesar da suspensão, a votação transcorre de forma tranquila na cidade, segundo o TRE.

O pleito vai eleger o prefeito e vice-prefeito da cidade. A nova eleição foi marcada depois que a Justiça Eleitoral cassou os mandatos de Reinaldo Cândido e Ronaldo Salatiel, respectivamente prefeito e vice-prefeito eleitos em 2012. Desde então, houve três trocas de comando no município apenas neste ano.

A votação teve início às 8h e vai até 17h, horário em que terá início a apuração dos resultados. O prazo para a divulgação oficial dos eleitos é até 3 de setembro, mas a expectativa é que o nome do novo prefeito da cidade seja conhecido ainda no domingo. Os locais de votação são os mesmos do último pleito. Além disso, os mesários convocados no ano passado trabalham novamente nas seções.
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Concorrem ao cargo de prefeito os seguintes candidatos: Fernando Vasconcelos, pela coligação formada por PMDB, PRB, PT, PSB e DEM; Márcia Cândida é candidata pelo PP, PTB, PCdoB, PSDB e PSD; e Noroel Buzaim, que atualmente administra a cidade como presidente da Câmara Municipal, e concorre pelo PSC.

Márcia Cândida, no entanto, concorre ao cargo "sub judice". Ela teve a candidatura negada  pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O relator do recurso, o juiz membro, Luciano Hanna alega inelegibilidade por vínculo conjugal, já que a candidata é casada com o ex-prefeito cassado, Reinaldo Cândido da Silva.

Cassação
No dia 11 de março deste ano, a Justiça determinou o afastamento do prefeito Ronaldo Cândido, do vice-prefeito Ronaldo Salatiel, além do dos vereadores Jubes Carlos de Oliveira (PSDB) e Genusvaldo Galdino de Araújo (PSD), todos eles por suspeita de compra de votos.

No entanto, no dia 25 do mesmo mês, depois de entrar com recurso, uma nova decisão judicial concedeu os mandatos a eles novamente. No dia 28 de junho, o TRE-GO cassou, pela segunda vez, os mandatos e determinou a realização de novas eleições na cidade.

Informações: G1
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