Todos nós sabemos que antes de assumir o posto de ministro das Comunicações, o mais próximo do tema que Paulo Bernardo tinha chegado era o uso do controle remoto de sua TV, seu smartphone e o inseparável Twitter. Mas, o ministro poderia pelo menos disfarçar seu desconhecimento.
Ao questionar a previsão de presença do Comitê Gestor da Internet no Substitutivo Molon do Marco Regulatório da Internet (aqui), posição idêntica àquela defendida pelas empresas de telecomunicações, o ministro revelou dupla ignorância.
Primeiro, ao não conseguir entender que o texto prevê apenas que o CGI.br terá como função RECOMENDAR políticas de neutralidade de rede que serão adotadas pelo poder executivo, por Decreto Presidencial. Não caberá ao CGI.br fiscalizar a neutralidade de rede como o ministro parece ter entendido.
Depois, ao perguntar por que não deveria ouvir, no lugar do CGI.br, a Fundação Getúlio Vargas, a FIESP ou, pasmem, a Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul. O ministro, ele próprio um integrante do CGI.br, parece não saber que a entidade administra o domínio “.br”, sexto maior código de país da Internet. Também desconhece que o CGI.br administra os Pontos de Troca de Tráfego (PTTs), realiza as mais conceituadas pesquisas sobre Internet no Brasil (CETIC) e hospeda o capítulo brasileiro do W3C, entre várias outras iniciativas. Paulo Bernardo não sabe, ainda, que o CGI.br é formado por oito representantes do governo federal, um dos governos estaduais, um pesquisador notório saber, quatro representantes eleitos por empresários (incluindo a indústria de software, os provedores de acesso e as próprias teles), outros quatro eleitos pelo terceiro setor e três oriundos das universidades, em um modelo que é referência mundial.
Se o ministro conhece o CGI.br como deveria, então cabe avisá-lo urgentemente que arroz a gente come.
Ao questionar a previsão de presença do Comitê Gestor da Internet no Substitutivo Molon do Marco Regulatório da Internet (aqui), posição idêntica àquela defendida pelas empresas de telecomunicações, o ministro revelou dupla ignorância.
Primeiro, ao não conseguir entender que o texto prevê apenas que o CGI.br terá como função RECOMENDAR políticas de neutralidade de rede que serão adotadas pelo poder executivo, por Decreto Presidencial. Não caberá ao CGI.br fiscalizar a neutralidade de rede como o ministro parece ter entendido.
Depois, ao perguntar por que não deveria ouvir, no lugar do CGI.br, a Fundação Getúlio Vargas, a FIESP ou, pasmem, a Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul. O ministro, ele próprio um integrante do CGI.br, parece não saber que a entidade administra o domínio “.br”, sexto maior código de país da Internet. Também desconhece que o CGI.br administra os Pontos de Troca de Tráfego (PTTs), realiza as mais conceituadas pesquisas sobre Internet no Brasil (CETIC) e hospeda o capítulo brasileiro do W3C, entre várias outras iniciativas. Paulo Bernardo não sabe, ainda, que o CGI.br é formado por oito representantes do governo federal, um dos governos estaduais, um pesquisador notório saber, quatro representantes eleitos por empresários (incluindo a indústria de software, os provedores de acesso e as próprias teles), outros quatro eleitos pelo terceiro setor e três oriundos das universidades, em um modelo que é referência mundial.
Se o ministro conhece o CGI.br como deveria, então cabe avisá-lo urgentemente que arroz a gente come.
Informações: Blog do Gindre
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