Na última quinta-feira (7/3), os jornalistas de Alagoinhas (BA), Maurílio Fontes e Vanderley Santos denunciaram à Associação Baiana de Imprensa (ABI), ameaças sofridas após uma entrevista com ex-secretário de governo Juscelio Carmo, no "Linha Aberta" da rádio 93 FM.
Os jornalistas falaram diretamente com Walter Pinheiro, diretor presidente da publicação e presidente da ABI. A entrevista foi veiculada no dia 1º de março.
Santos, que é apresentador do programa, afirmou que entrevista desencadeou uma crise política no local. “Nesse mesmo dia, a rádio recebeu três ligações anônimas querendo saber meu telefone celular e outras duas dizendo que me dariam uma surra”, relatou. “Algumas horas depois, um homem forte, alto, sem se identificar, adentrou a recepção da emissora e disse que queria saber onde eu estava para poder me bater”, completou.
Três dias depois, o programa repetiu a entrevista do ex-secretário, pontuando as passagens importantes. “Recebemos duas ligações de pessoas não identificadas fazendo as mesmas ameaças. No mesmo dia, à noite, quando retornava da faculdade, avistei um carro preto à porta da minha casa. Ao perceber que eu me aproximava, o motorista arrancou em disparada”, relatou o radialista, que é casado e tem quatro filhos.
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Os jornalistas falaram diretamente com Walter Pinheiro, diretor presidente da publicação e presidente da ABI. A entrevista foi veiculada no dia 1º de março.
Santos, que é apresentador do programa, afirmou que entrevista desencadeou uma crise política no local. “Nesse mesmo dia, a rádio recebeu três ligações anônimas querendo saber meu telefone celular e outras duas dizendo que me dariam uma surra”, relatou. “Algumas horas depois, um homem forte, alto, sem se identificar, adentrou a recepção da emissora e disse que queria saber onde eu estava para poder me bater”, completou.
Três dias depois, o programa repetiu a entrevista do ex-secretário, pontuando as passagens importantes. “Recebemos duas ligações de pessoas não identificadas fazendo as mesmas ameaças. No mesmo dia, à noite, quando retornava da faculdade, avistei um carro preto à porta da minha casa. Ao perceber que eu me aproximava, o motorista arrancou em disparada”, relatou o radialista, que é casado e tem quatro filhos.
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Santos explicou ainda que depois das ameaças a prefeitura de Alagoinhas cortou o contrato de publicidade com a rádio e com o jornal em que ele é dono, a Gazeta dos Municípios. “Para completar, o ex-proprietário da rádio, cuja família detém apenas 30% das ações da emissora, me tirou do programa sob a alegação de que eu estava correndo risco de morte”, comentou.
Mesmo não sofrendo ameaças, o jornalista Maurílio Fontes, dono do site Alagoinhas Hoje, que também divulgou uma entrevista com ex-secretário, afirmou que foi procurado para praticar um “jornalismo de acomodação”.
Redação Portal IMPRENSA
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