“Nós temos que justificar cada megahertz usado, enquanto elas não apresentaram sequer estudo da necessidade do espectro para banda larga”.
Os radiodifusores alertaram, nesta quarta-feira (27), sobre os desafios que precisam ser superados antes de se definir pela destinação da faixa 700 MHz para a banda larga móvel. Entre essas dificuldades, citaram a convivência da tecnologia LTE com a TV digital e a inclusão das retransmissoras secundária na canalização. “Antes dessas definições, não era conveniente a realização da consulta que está em pauta”, reclamou o engenheiro da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Paulo Ricardo Balduíno.
Os radiodifusores também reivindicaram tratamento isonômico ao setor de telecomunicações. “Não conhecemos um estudo sequer que justifique esta necessidade de espectro para a banda larga móvel, nem por que da necessidade de 108 MHz ao invés de 72 MHz, como que foi adotado na Europa. Enquanto isso, os radiofusores têm que justificar cada megahertz usado”, questionou Balduíno.
O engenheiro ressaltou a importância da TV aberta para o país e advertiu que, o que a internet não conseguiu fazer, a falta de espectro pode, que é matar esse serviço. Balduíno falou em nome também das outras entidades da TV aberta (Abra e Abratel) na audiência pública realizada pela Anatel.
Nota
Os radiodifusores alertaram, nesta quarta-feira (27), sobre os desafios que precisam ser superados antes de se definir pela destinação da faixa 700 MHz para a banda larga móvel. Entre essas dificuldades, citaram a convivência da tecnologia LTE com a TV digital e a inclusão das retransmissoras secundária na canalização. “Antes dessas definições, não era conveniente a realização da consulta que está em pauta”, reclamou o engenheiro da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Paulo Ricardo Balduíno.
Os radiodifusores também reivindicaram tratamento isonômico ao setor de telecomunicações. “Não conhecemos um estudo sequer que justifique esta necessidade de espectro para a banda larga móvel, nem por que da necessidade de 108 MHz ao invés de 72 MHz, como que foi adotado na Europa. Enquanto isso, os radiofusores têm que justificar cada megahertz usado”, questionou Balduíno.
O engenheiro ressaltou a importância da TV aberta para o país e advertiu que, o que a internet não conseguiu fazer, a falta de espectro pode, que é matar esse serviço. Balduíno falou em nome também das outras entidades da TV aberta (Abra e Abratel) na audiência pública realizada pela Anatel.
Nota
Após a audiência, Abert, Abra e Abratel distribuíram nota à imprensa conjunta reiterando as principais preocupações delas quanto ao processo de destinação da faixa, que são o replanejamento dos canais digitais e as condições de convivência entre a TV Digital e os serviços móveis de quarta geração.
“A televisão aberta brasileira é uma plataforma moderna, capaz de prover conteúdo de qualidade para receptores fixos e móveis, de forma aberta, livre e gratuita. E com cobertura em todo o país. Com notória contribuição para o desenvolvimento econômico e social, a TV aberta é - e continuará sendo - a mais importante plataforma eletrônica de comunicação de massa no Brasil. Estamos certos da relevância da massificação do acesso à internet por banda larga. Entretanto, esta não pode comprometer a cobertura da televisão aberta, que com ela não é incompatível”, dizem as entidades na nota.
Informações: Telesintese
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